UM BRADO DE CONFIANÇA
Diz São Boaventura:
'Ainda que o Senhor me tivesse condenado, eu teria a certeza de que não recusaria a salvação a quem O ama e busca de coração. Eu O estreitaria em meus braços, cheio de amor, e enquanto não me abençoasse, não o deixaria. Se se retirasse, teria de levar-me consigo. Se outra coisa não pudesse fazer, esconder-me-ia nas suas Chagas e, nesse Asilo Sagrado, Ele não se há de separar de mim. Enfim, se o meu Redentor, por causa de meus pecados, atirasse-me longe de Si, lançar-me-ia aos pés de Sua Mãe e, prostrado, não me levantaria enquanto Ela não me obtivesse o perdão. Pois essa Mãe de Misericórdia não pode ser insensível às misérias de seus filhos, nem recusará atender aos infelizes que a Ela recorrem. E, se não por obrigação, ao menos, por compaixão, Ela não deixaria de fazer violência ao Coração de Jesus para que me perdoe'.
Ó Maria, perpétuo socorro de minha perpétua miséria, tenho confiança em Vós!"
PAZ E FOGO!
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