"Jefté, porém, respondeu: 'Vós, que sois meus inimigos, tendo-me expulsado da casa de meu pai, por que vindes a mim agora que estais em aperto?'" (Juí 11, 7)
O que ocorreu com Jefté "ontem", não é muito diferente do que ocorre conosco, mesmo que às vezes, "hoje".
Quantos são aqueles que nos afastam de seu convívio; que não desejam nossa participação em certos lugares e atividades; que nos rejeitam abertamente, ou não...? Enfim, a lista de motivos que fazem algumas pessoas serem excluídas são dos mais diversos possíveis.
Você já pode ter tido uma experiência como esta de Jefté, isto é, as pessoas o expulsaram, mas precisaram de sua ajuda. Se ele as ajudou, ou não, deixarei como lição de casa para que você descubra, portanto leia Juízes 11; 12.
No entanto, muitas vezes agimos não como Jefté, mas como os que o expulsaram e depois voltam em busca do expulsado para pedir ajuda.
Evidentemente, isto exige que o ORGULHO seja ENGOLIDO, e não é fácil, todavia se faz necessário, pois nenhum de nós é capaz de fazer tudo que não precise da ajuda do outro, por isso que devemos ter muito cuidado quando REJEITAMOS alguém do nosso meio, pois da mesma maneira que não iríamos querer que fizessem isto conosco, pode ser que aquela pessoa seja a pessoa que vai nos estender a mão quando precisarmos.
Isto também implica que, por mais que o desejo de vingança em nós seja forte e desejamos ver os que nos rejeitaram "se ferrarem", não podemos dar às costas aos nossos inimigos se eles vierem nos pedir ajuda reconhecendo o erro que fizeram.
Sei que é difícil, mas essa é a pedagogia do amor do Mestre:
"Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;" (Mateus 5, 44)
PAZ E FOGO!
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